sábado, 27 de janeiro de 2018




                                              dança de rua 




dança de rua, ou Street Dance é um conjunto de estilos de danças que possuem movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), com as seguintes características:
* Fortes
* Sincronizados e harmoniosos
* Rápidos
* Simétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Assimétricos de pernas, braços, cabeça e ombros
* Coreografados
As músicas, independente do estilo de Street Dance, têm a batida forte como principal característica.
A dança de rua originou-se nos Estados Unidos, em 1929, época da quebra da bolsa de Nova York e da grande crise econômica. Músicos e dançarinos dos cabarés americanos urbanos, desempregados como conseqüência da crise, passaram a realizar suas performances nas ruas.
Nas décadas seguintes (30 e 40) outros ritmos de origem afro-americana, como o Blues e o Rhytm and Blues influenciaram a dança de rua. No fim dos anos 60, o cantor americano James Brown criou um novo ritmo que influenciou muito a dança de rua: o Soul (ritmo de origem afro-americana). Mais tarde, o funk (também de James Brown), a música Disco e o Rap também influenciaram a dança de rua. O Breaking surgiu na década de 80 como uma vertente da dança de rua, e foi disseminado pelo mundo rapidamente, tendo como principal precursor o americano Michael Jackson.
Mais do que um estilo de dança influenciado por vários ritmos, a dança de rua sempre foi associada à cultura e a identidade negra, sobretudo a partir da década de 70. Nesse período, o movimento que teve início com a dança se estendeu para outras manifestações culturais e artísticas, como a pintura, a poesia, o grafite e o visual (modo de se vestir, de andar, etc.). A esse novo estilo nascido nos guetos nova-iorquinos (Bronx, Brooklin e Harlem) deu-se o nome de Hip – Hop.
Os quatro elementos culturais que compõem o movimento Hip – Hop são: rap (ritmo e poesia), grafites (assinaturas), Dj’s e Mc’s, e Street Dance.
Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).

sábado, 2 de dezembro de 2017

9 muralista(grafiteiros)Brasileiros que fazem sucesso no mundo

Entre os muros, os artistas expõem seus trabalhos que envolvem vários temas como: critica social, politica, universo feminino, caos, obra abstrata e muito mais; passam suas mensagens atravessando fronteiras e quebrando barreiras, visto que atualmente são poucos os países que ainda deixam de apoiar o grafite como plataforma artística e cultural.
Cada um com seu estilo, desenvolvem um importante papel dentro do cenário politico e economico, revelando seus anseios, ideias e preocupações e o mais importante, sociabilizando que a arte deve ser para todos.
Conheça abaixo um pouco desses artistas que exibem sua expressão dentro e fora do pais: 
1.Kobra
Eduardo Kobra, paulistano, ganhou fama por conta dos seus murais em que cores e texturas se harmonizam como um caleidoscópio onde mistura pintura em relevo de personalidades famosas ou pessoas desconhecidas. A primeira pintura 3D foi feita na Praça do Patriarca em São Paulo.

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2. Crânio
Ficou mundialmente famoso por misturar critica social e povos indígenas. seus desenhos tem inspiração nos filmes de animação  desenvolvendo assim um estilo marcante que causa reflexão. Ja expôs seu trabalhos em Barcelona, Amsterdã e Miami
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3. Alex Hornest (Onesto)
natural de São Paulo, o artista faz um contraponto entre o universo lírico e o caos das grandes cidades que dialogam o quotidiano. Nova Iorque, Bogota, Los Angeles e São Franscisco são algumas cidades onde expôs suas obras
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4. Os Gemeos
Gustavo e Otávio Pandolfo são irmãos gemeos e certamente os dois mais conhecidos la fora. Começaram a carreira artística no Bairro do Cambuci em meados dos anos 1980.Atuam em varias plataformas , mas o “grafite” foi o grande responsavel por seus maiores sucessos.
A dupla tem obras na Espanha, Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha
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5. Nina Pandolfo
Nina, a mais nova de cinco irmãs, leva para os muros traços muito delicados e femininos, também Paulistana do Bairro do Cambuci, acabou conhecendo os gemeos e por causa de uma escada foi amor a primeira vista com Otávio seu marido. Nina expôs e desenhou em países como Alemanha, Suécia, Nova Iorque, Los Angeles e Escócia( onde pintou junto com o gemeos e o Nunca um castelo)
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6. Nunca (Francisco Rodrigues da Silva)
Nunca se distingue pela concepção dos olhares de suas personagens, pelo uso da cidade como suporte dinâmico, por um figurativismo crítico. Seus trabalhos são verdadeiras narrativas: contam histórias, muitas vezes complexa. Suas obras estão voltadas para a recriação das figuras indígenas e afro-brasileiras  em situações urbanas agudas,  ou então volta-se para a recriação estilizada, como caricaturas, de figuras advindas da pop art erudita de um Roy Lichtenstein e seus traços duros e secos
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7. Binho Ribeiro
Um dos pioneiros da cultura do grafite na América Latina. Desenvolve um apelo singular de expressao dando vida a todos os elementos de sua criacao. Suas obras estao espalhadas pelo mundo: Santiago, Buenos Aires, Tokyo, Osaka, Paris , Los Angeles, Nova Iorque Amsterdan entre outros.
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8.  Nick Alive
Nick preenche as ruas de São Paulo desde 1997. Procura focar seus desenhos em busca da paz interior  retratando seres androgenos, o que amplia as interpretações de suas obras;tendo exposto em vários estados brasileiros e no exterior como Chile e Estados Unidos

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9. Anarkia Boladona
Depois de pichar muros na adolescência, a carioca Pamela Castro, ou Anarkia Boladona, se consolidou como artista e grande defensora das mulheres. Questões do universo feminino e especialmente a violência domestica são temas de seus murais.

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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

O incrível Beco do Batman, na Vila Madalena em São Paulo

Beco do Batman, tradicional endereço do graffiti em São Paulo, fica escondido entre as vielas da Vila Madalena, mais precisamente nas ruas Gonçalo Afonso e Medeiros de Albuquerque e é o paraíso para os amantes de arte de rua como eu! Quer saber por que?!
Beco do Batman, em São Paulo

A História do Beco do Batman em SP

O Beco do Batman é referência para o graffiti paulistano há mais de 30 anos. Reza a lenda que nos anos 80 um desenho do Batman apareceu da noite pro dia em uma das paredes do beco. A partir daí, o nome pegou e o Beco do Batman, como passou a ser conhecido, se tornou tela em branco – ou quase isso – para artistas pioneiros na arte urbana em São Paulo, como Alex Vallauri e depois o Grupo Tupinãodá.
O lugar, que antigamente era abandonado, largado, passou por uma imensa transformação com a presença dos artistas e as paredes cheias de arte e hoje em dia tem status de atração turística, com direito a placa e tudo!

Beco do Batman, em São Paulo


Aliás, o movimento de transformação das cidades pela arte de rua é algo global. Muitas cidades como Nova York e Londres tiveram bairros inteiros transformados pela arte de rua, como é o caso de Wynwood, em Miami.

Beco do Batman para pedestres

Pra melhorar, a passagem de carros pelo Beco do Batman foi interrompida, o que permite a circulação de pessoas por ali sem o menor problema!
Beco do Batman, em São Paulo
Beco do Batman, em São Paulo

Detalhe!! Tá vendo a boca dos Stones grafitada no muro?! Quem fez esse graffiti foi o próprio Ron Wood, guitarrista do Rolling Stones quando eles vieram tocar em São Paulo em 2016. Legal, né?!

São Paulo, o Beco do Batman e o graffiti

graffiti é um patrimônio da cidade de São Paulo, que é casa de alguns dos maiores artistas do mundo! Tanto, que as paredes do Beco são disputadíssimas e os artistas têm até um código de honra entre si: quando alguém quer pintar por cima de um graffiti antigo, tem que conversar com o dono do trabalho e mesmo sem existir uma curadoria oficial, as coisas por aqui estão funcionando! Se organizar direitinho, todo mundo pinta, né?!
Esse muro, por exemplo, é uma obra coletiva que foi feita por 6 artistas diferentes: Highgraff + Ninguém Dorme + Milo Tchais + Hebert Baglione + Boleta + Fefe Talavera.
Beco do Batman, em São Paulo
Como eu não canso de falar, São Paulo é berço e tela de grandes artistas urbanos. É, sem sombra de dúvida, a melhor cidade brasileira pra ver e conhecer mais sobre graffiti, pixação, lambe-lambe, stickers e outras formas de arte que colorem e dão significado à cidade.

Minhocão em SP ganha galeria de arte a céu aberto com rostos dos moradores

ProjetoGiganto1Resultado de imagem para minhocão sp grafites idealizado pela fotógrafa gaúcha Raquel Brust, transformou o Elevado Presidente Costa e Silva – apelidado de “Minhocão” – numa galeria de arte ao céu aberto com rostos de moradores e comerciantes estampados em 20 pilares.Como parte do festival de fotografia PhotoEspaña, que acontece na capital paulista até 25 de janeiro de 2014 (data do aniversário da cidade), a exposição lança retratos de seis metros de altura com expressões e olhares desafiadores de pessoas que estão intimamente ligadas a esta região, mas que quase ninguém enxerga em meio à confusão visual causada pela serpente de concreto que liga as zonas leste e oeste.

MINHOCÃO


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De crime a arte: a história do grafite nas ruas de São Paulo

No início da década de 1980, desenhos enormes de frangos assados, telefones e botas de salto fino começaram a aparecer em muros de São Paulo.
Eram alguns dos primeiros grafites em espaço público da capital paulista, feitos pelo artista etíope radicado no Brasil Alex Vallauri.
Naquela época, com a liberdade de expressão caçada pela ditadura militar, o grafite era considerado crime pela legislação brasileira. "A própria ocupação da rua já era vista como um ato político", diz o sociólogo e curador de arte urbana Sérgio Miguel Franco.
E nas obras de Alex Vallauri era possível entender o lado político do grafite paulistano: um dos seus primeiros desenhos foi o "Boca com Alfinete" (1973), uma referência à censura.
Nos anos seguintes, ele encheu os muros da capital de araras e frangos que pediam Diretas Já, o slogan do movimento por eleições diretas no final da ditadura.
Vallauri influenciou outros artistas a ocuparem as ruas da capital paulista e a data de sua morte - 27 de março de 1987 - é lembrada como o Dia do Grafite no Brasil.
O aniversário de 30 anos da data, em 2017, criou nos artistas a expectativa de que este seria um ano de valorização do trabalho que fazem na cidade.
No entanto, em 14 de janeiro, o novo prefeito da capital paulista, João Doria Jr. (PSDB), anunciou que seria apagados os painéis da avenida 23 de Maio, como parte do programa "São Paulo Cidade Linda".
A decisão provocou críticas dos artistas e dividiu opiniões entre especialistas em arte urbana.
Primeira versão do painel na passagem subterrânea que liga à avenida Dr. Arnaldo à avenida Paulista, em São PauloDireito de imagemREPRODUÇÃO
Image captionPrimeira versão do painel na passagem subterrânea que liga à avenida Dr. Arnaldo à avenida Paulista, em São Paulo

Grafitódromo

Com a polêmica gerada após a ação, a Secretaria da Cultura de São Paulo afirmou que pretende cria uma área para grafiteiros e muralistas no bairro da Mooca, na zona leste de São Paulo, chamada de grafitódromo. Segundo Doria, assim como a arte fica nos museus, o grafite também deve ficar em "lugares adequados".
Casa grafitada por Bárbara Goys